terça-feira, 29 de dezembro de 2009

formspring.me

O que faria se visse um animal em perigo de extinção comendo uma planta em perigo de extinção?

Hmm... isso dificilmente ocorreria... *voz de sábio* ... mas se ocorresse... eu:
a) mataria o animal em extinção por fazer uma merda dessa e depois pisaria na planta por ela causar essa extinção inconcebível;
b) comeria antes a planta, afinal, q outra chance eu teria, e levaria p mim o bicho, pq é raro;
c) riria mto da situação;
d) também entraria em extinção;
e) espantaria o animal e coletaria sementes da planta (resposta ecologicamente correta) depois faria um RIMA da área, pq deve ser um verdadeiro santuário!

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sábado, 26 de dezembro de 2009

... vibrante...




I'm not very good at just paying attention
I'm not very good at remembering things that you say
I'm not very good at persuing redemption
I'm not very good at concealing the hand that I play

It's the way I am, you'll never change
The way I am, or re arrange
The way I am, just let me be
The way I am, it's the way I am

I'm not really sure of the coming attractions
I'm not really sure of the illusions we read on the wall
I'm not really sure of the preaching we practice
I'm not really sure if we notice it before we fall



[The Way I am, by Staind]


- Cante essa de novo... prá mim...

Ele ronrona rouco e grave, quase rugindo. Ela se arrepia. É sempre assim - ela sente pela voz dele, sabe o quanto seu espírito dividido está quente... o quanto está voraz... Pantera de estômago vazio... Sol do deserto sem tenda...

Intenso demais para domar... impossível de conter... E ela... se regozija disto... tsc!... sim, não pense que a tensão que a escala pelos músculos tranquilos signifique qualquer outra coisa que não a excitação pelo que virá, até mesmo quando o medo chega também, é só para amplificá-la...

É como jogar-se suado demais do alto de um precipício... e em queda livre... antecipar o gelado da água... sente depois aquele borbulhar salgado e tão fresco que arrepia... Como descer a montanha-russa de olhos vendados - gritando e rindo... e seu coração mal pode conter o ritmo...

Ele pede... ou ordena... dá no mesmo... Sua goela funda e escarlate chamando de cada recanto da noite que se lança entre nós e os vagalumes... Seus cabelos são da própria natureza desse elemento... finos como sonhos... negros como a fera que é...

Ela caminha, balança-se sobre as pernas, jinga as cadeiras, segue o ondular de sua passada pesada de felino... Não se importa com aqueles que dividem a calçada... borrões de um cinza morto ou moribundo... eles não a compreendem... que sangue há em suas veias de concreto e bytes?... que verdadeiro sentir existe em suas telas de LCD... atrás de seus perfis do Orkut... que verdades sangram de seus dedos ao MSN?... Ainda assim, alguns são como flores que desabrocham ao passar do seu orvalho... Saúda-os com os olhos cristalinos, irmã...

As palavras jogadas no vento ecoam pela planície entre prédios e becos, lan houses, bares, carros... atravessam até onde o predador repousa. Ele sorri, satisfeito, ainda exigente:

- Mais alto...

Talvez sua face core no pardo esquivo das luzes furtivas que caem... Muitos mais olhos agora a relanceiam. Só e ligeira, parece confiante, parece frágil. Aqueles acordes - sem técnica - vão se impregnando no veludo noir.

Dentro do peito compartido, duas batidas densas e cheias, à mesma velocidade, puxando lembranças como lenços flutuantes e brilhantes... poesias em ziquezague... tecendo encontros aleatórios entre partilhas não planejadas...

Há uma serpente de felicidade desenroscando-se de dentro de seu estômago, enosando-se em sua mente como mescalina e tequila quente... Repetindo o estribilho, a garota fecha os olhos... A fera de olhos de Lua vibra o couro escuro... sorri...

Abre-se o ferrolho sob as ordens da chave... Uma nota fica no corredor... O som transfere-se para a batida dos pés no parquê espelhado... Mundo de pernas pro alto... Do sofá de flores perguntam:

- Cantando?!

[Album de Recortes - Noites de Teatro, 2009]

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Me pergunte qq baboseira, ou sobre como perder peso em http://formspring.me/PattyBiakko

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

... falta.. sentida...

Tsc... Engraçado como as coisas se dão...

Me bateu uma súbita saudade d vc... Uma saudade tão grande tua q meus lábios se entreabiram, sedentos dos teus... Como se pudessem invocar teu beijo longínquo...

Teu beijo mesmo d longe, incauto.

Desmedido.

Um beijo por telepatia.

Mágico.

Como ondas da tua voz na linha insondável das torres d retransmissão...

Como ondas...

Me espere no cais, alvorada.

Minha rota... invariavelmente... me lança d volta... a ti... a ti...

... fugindo... reencontrando-se... perdendo... renovando...



Run away!!!... Run away!!!


[Attack, by 30 Seconds to Mars]


Ok... Fim de ano. Noite de Natal daqui 8 horas... Meu filho provavelmente só na virada, como pretendem de Jesus. Alguns presentes em Porto Alegre para serem buscados hoje... Muita chuva... Aprecio o fresco que entra pela janela em sacada, bem aberta. Sou sensível demais ao calor. Deve ser a mistura dos meus ascendentes nórdicos que viviam congelando ou no mar ou os dois... e o pessoal do mediterrâneo, com os pés no mar incrivelmente turquesa e as casas caiadas de um branco como a barba do Bom Velhinho... como os sonhos...

Eu corro...

Fujo...

As vezes simplesmente preciso. Seja de mim. Ou dos outros. Ou simplesmente do mundo.

As vezes eu ataco e fujo ao mesmo tempo. As vezes fujo porque ataco. As vezes ataco porque fogem...

... Entre muitas divagações, aqui vão algumas boas certezas: tenho alguns fragmentos ainda de textos para encerrar a campanha Final Fantasy. E haverá uma nova campanha, e parece já, desde já, ótima, bem movimentada, bem ambientada, com bons personagens. Quero brincar com eles, agitá-los na caixa e ver como ficam...

Devo estar passando a limpo e editando essas nesgas de contos que ficaram perdidas no vácuo entre minhas anotações, idéias voláteis e tempo algum sobrando.

Também faltou o fecho da campanha Final Fantasy... Imagino que uma hora iremos fazer o epílogo. Foi um longo Role Play. E no final, infelizmente, jogávamos de forma tão esporádica que perdemos o tesão, ou melhor dizendo, perdemos o clima, a motivação. Ainda assim a última página foi dramática. Me rendeu muito sentimento. Algumas lágrimas, depois sorrisos. Teve seu desdobre épico e mais luminoso do que previ. Falta só a chave para abotoar todas as palavras e provocar a apoteose que esse esforço de anos merecia. Veremos...

A todos... um enorme abraço, desses bits, imaginem que minha alma está nessas palavras que lêem... e sintam-se envolvidos, beijados, mimados... Espero, verdadeiramente, que para cada um, a virada de ano seja motivadora... Seja um renascer benéfico, seja um recomeço, uma oportunidade: que tal deixar já o egoísmo? a mentira? a farsa? o ódio? a preguiça? a indiferença? Que tal tomar coragem e ser límpido, se comprometer com as pessoas que te amam, e as que tu amas, e todas as pessoas que estão ligadas a você? Que tal aprender a doar? A confiar? A dividir seu coração, suas idéias? A lutar pelo que é certo e justo, pelo que é bom para todos? Que tal ser incorrupível? Ser um herói? Ser humano?... Comece desde agora...

Benção a todos os justos e aos puros de coração, é o que peço neste Natal a ti, grande irmão de Nazaré...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

... inefáveis... 2/2 sent aboard a train

Por isso hj venho a ti como se ñ houvesse tu, eu...

Ñ te mostrarei a gana em minhas entranhas d te esconder no fundo d meu peito qual leito feito p tua alma dormir, sossegada. Quente. Segura. E mais madura, resistente, dali lançar-se aos azuis mais alto q nunca, caçando teus sonhos num horizonte infinito, afrontando a tempestade e testando a força d tuas asas.

Ñ...

Ñ te direi nada disso, em voz, toque ou olhar.

Tu me sondou: o q eu queria d ti? - parece q fazem anos... ou ontem... Mas jamais me disse o q queres d mim. Em troca... Corro atrás de ti... dessas respostas... dessa presença... de calar em mim o um e sentir mais... dois...

Eu t procuro. Ou procurava. Por que?... Tu, se ñ me evitas, tampouco me buscas, e se ñ me buscas parece d mim ñ precisar...

Assim, nada falo d nós.

Assim, já nem sei... o q dividimos?... Saudade, será?...


Hey... quando tu passarás p mim e me deixarás embarcar d novo na tua vida?... ou tu querias, precisamente, q te assaltasse num rompante e te livrasse dessas correntes, q pressinto, te atam à terra, te sepultam? E se tudo for delírio d um coração violento e só, teria eu o bálsamo da tua compreensão ofendida, a chama do teu amor hesitante?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

... inefável... [1/2]

Há tantas palavras, caladas no fundo da garganta, e já ñ sei mais como dividi-las contigo.

Por isso, ñ te olho...

Há tantos gestos presos, de ternura... paixão... apoio... q já ñ sei fazer chegar a ti...

Por isso, ñ quero estar contigo... Preferia estar tão mais longe, q pudesse me dar o alívio de uma desculpa outra para essa ausência.

Raciocinaria q as cidades é q nos separam, os Estados, os Países. Q se tivéssemos a sorte de estarmos frente a frente, tudo seria aconchego, lar, calor e união...

Mas qdo chego a ti, ñ é verdade, as portas e janelas se fecham...

Ñ é q me conforme c isso... Simplesmente tenho medo d arrombar a porta e descobrir q tu estavas atrás, calçando-a...

Jurei p ti e p mim: - Jamais te ferir...

E se estivesses armado e ñ me reconhecesses mais?... Ferida sairia eu... E sei que tu te castigarias por isso...

Impasse...

[1/2 escrita no trem, continua]